fotos Eliária Andrade
Muitas histórias já foram registradas pelas lentes de Eliária Andrade. Há mais de 30 anos atuando como fotojornalista, foi o dinamismo da atividade que a fez abandonar o curso de engenharia mecânica para cursar jornalismo. Eliária já esteve nas redações de O Globo, Diário de S. Paulo e Diário Popular, e hoje continua atuando como freelancer.
A mulher é foco de uma série de seus trabalhos. Em 2014, documentou, para o projeto As donas da bola que integra o acervo digital do Museu do Futebol, as partidas realizadas pelas freiras e técnicas de enfermagem do Hospital Santa Marcelina. Em 2005, retratou, para a exposição coletiva Se me vejo, me veem, mulheres vítimas de violência doméstica que tiveram de deixar suas casas para viver em abrigos.
Há cinco anos Eliária tem se dedicado a projetos autorais, como a documentação da tradicional Festa de Iemanjá e das apresentações de carnaval do Bloco Ilú Obá De Min. A fotógrafa também integra a equipe organizadora do Festival de imagens Periféricas, que este ano aconteceu de forma virtual no começo de março. (Texto de Eduardo Viné Boldt)
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- A mulher negra, sua cultura e resistência. No registro do bloco Ilú Obá De Min (‘mãos femininas que tocam para o rei Xangô’ em tradução livre do iorubá) Lia de Itamaracá e outras vocalistas, a maestrina Beth Beli, Andreia Alves representando Iemanjá e Cibelle de Paula representando Xangô
- De hábito e chuteira, a irmã Monique Bougert, freira e médica, chega para jogar na construção do Itaquerão. À direita, as irmãs Cláudia e Monique em disputa no ginásio do Hospital Santa Marcelina. Fotos fazem parte do projeto As donas da bola
- Oferendas à Rainha do Mar: Eliária registrou homenagens prestadas a Iemanjá na Praia Grande (SP)